Uma moscovita de vinte e seis anos decidiu vender sua alma em um leilão on-line, estabelecendo um preço mínimo de quinhentos mil rublos. De acordo com a proprietária de Catherine, a gerente de desenvolvimento regional de uma grande empresa, ela precisa de dinheiro para melhorar suas condições de vida, e ela está criticamente aquém de um pequeno salário.
Além de vender a alma, Catherine espera doações voluntárias de visitantes para o leilão online. No entanto, nenhuma proposta ou doação para ela ainda foi recebida. "Apenas cartas obscenas", reclama o dono.
De acordo com o jornal Izvestia, Catherine espontaneamente teve o desejo de ganhar dinheiro desta maneira: "O trabalho não me traz uma alta renda, e o apartamento há muito precisa de um bom reparo".
O proprietário avalia a condição do "produto" como "excelente (sobre a alma), bem arrumada, levemente desgastada, mas parece nova". O comprador do lote receberá um documento especial para uso ilimitado da alma.
Catherine não tem medo de possíveis dificuldades após a venda de sua alma, uma vez que o comprador, de acordo com a transação, recebe o direito de usar apenas os “bens” adquiridos, mas não pode controlar o corpo de forma alguma. Em um sentido religioso, a garota não considera seu passo um pecado mortal. "Eu não vim para vender a alma ao diabo", cita Catherine.
Segundo Maria Khegai, a representante do leilão online, esses lotes incomuns são bastante raros. Como regra, apesar da enorme quantidade de comparecimento de tais propostas, elas não focam muita atenção.